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O que é anemia?

O que é anemia?
Popularmente, a anemia é conhecida como falta de sangue. Esse conceito não está de todo errado, mas a definição correta para o termo ANEMIA é a redução da quantidade de hemoglobina, o pigmento que confere cor aos glóbulos vermelhos, também chamados de hemácias ou eritrócitos.
A produção dos glóbulos vermelhos inicia na medula óssea a partir de uma única célula mãe, chamada célula tronco. Assim como as pessoas, também as hemácias têm um ciclo evolutivo onde ocorrem várias fases de desenvolvimento até a hemácia se tornar adulta e cumprir a sua função em nosso organismo. A fase maturativa ou fase jovem ocorre dentro da medula óssea e após completar o ciclo evolutivo a hemácia passa para a corrente circulatória contendo em seu interior uma proteína chamada HEMOGLOBINA. Esta hemácia saudável vai circular em nosso corpo através dos vasos sanguíneos transportando o oxigênio inalado nos vasos pulmonares para todos os órgãos e tecidos do nosso corpo.
A baixa concentração de hemoglobina no sangue caracteriza a anemia. Em alguns casos, a anemia surge em decorrência de uma quantidade baixa de eritrócitos, outras vezes, no entanto, os eritrócitos apresentam pouca hemoglobina. Qualquer redução na taxa desta hemoglobina implica em uma perda da capacidade de transporte de oxigênio aos tecidos e órgãos, fazendo com que o paciente sinta cansaço, palidez cutânea, palpitações, falta de ar, dor no peito, sonolência, tonturas, hipotensão. Nos idosos pode haver algum grau de perda da atenção e dificuldades no raciocínio.
Este problema de saúde pode ocorrer por vários fatores, mas os principais são:
1-Carência de nutrientes como ferro, vitamina B12 e ácido fólico, que são nutrientes essenciais para a produção de glóbulos vermelhos e transporte de oxigênio;
2-Hemorragias;
3-Doenças genéticas;
4-Doenças autoimunes;
5-Doenças da medula óssea;
6-Doenças crônicas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada anemia ferropriva, é muito mais comum que as demais. Estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência nutricional de ferro.
Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados.
Entre as mulheres grávidas, a anemia por deficiência de ferro também está associada a resultados reprodutivos adversos, como parto prematuro, bebês com baixo peso ao nascer e diminuição dos estoques de ferro do bebê, o que pode levar ao comprometimento do seu desenvolvimento.
Em 2019, a prevalência global de anemia foi de 29,9% em mulheres em idade reprodutiva, equivalente a mais de meio bilhão de mulheres de 15 a 49 anos e 36,5% em gestantes.
Em crianças de 6 a 59 meses, em 2019,  a prevalência global de anemia foi de 39,8%, equivalente a 269 milhões de crianças com anemia.
Desde 2000, a prevalência global de anemia em crianças menores de cinco anos diminuiu lentamente ao longo dos anos, de 48,0% para 39,8%, e a partir de 2010 este índice tem estagnado.
ANEMIA É UM INDICADOR DE MÁ NUTRIÇÃO E MÁ SAÚDE. Procure o seu médico e faça os seus exames de rotina. Observe as modificações que ocorrem em seu corpo, um autoexame é sempre bom para auxiliar a prevenção e complicações futuras.
Uma dica simples para identificar a anemia é olhar a conjuntiva, a membrana que recobre o olho e a região interna da pálpebra. Em pessoas normais, ela é bem vermelhinha, já em anêmicos ela é esbranquiçada.

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