Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde e Swabs de Vigilância foi tema do encontro, no dia 28 de setembro, com o médico infectologista Diego Costa que atua no Hospital São João Batista, em Nova Prata, e no Hospital Saúde, em Caxias do Sul.
Participaram profissionais, bioquímicos, biomédicos e técnicos de enfermagem, do Grupo do Centro de Medicina Laboratorial (CML) da Serra Gaúcha.
Segundo a Anvisa, a identificação, a prevenção e o controle das IRAS representam fundamentos para a intervenção sobre o risco em serviços de saúde, antes que o dano alcance o paciente. Desse conjunto de ações, considerado prioritário para promover a segurança do paciente, extraem-se expressões numéricas que orientam o estabelecimento individual e coletivo de medidas para prevenir e intervir na ocorrência de eventos adversos infecciosos e sobre o risco ao paciente.
Além dos microrganismos isolados de materiais clínicos como sangue, lavado broncoalveolar, urina e secreção de sítios estéreis, podem ser obtidas culturas de vigilância para monitorar o aparecimento de bactérias multirresistentes. Essas culturas geralmente identificam a colonização dos pacientes por patógenos em sítios não estéreis. Cada patógeno deve ser identificado em sítio específico como exemplos:
· MRSA: Obrigatório coletar swab de ambas as cavidades nasais. Adicionalmente pode-se coletar swab da orofaringe, perianal e de feridas;
• VRE: cultura de fezes, swab retal ou perianal;
• Enterobactérias: swab perianal ou retal;
• Acinetobacter e Pseudomonas aeruginosa: coletar região orofaríngea, endotraqueal, inguinal ou de ferida. Adicionalmente, pode-se coletar swab retal.